Tech Chat – Migração para Playwright – de Selenium – com Bruna e Albino

Neste Tech Chat recebi a Bruna e o Albino. Eles também palestraram no TDC Innovation 2023 e contam pra gente um pouco mais sobre o processo de migração de Selenium para Playwright.

A Bruna iniciou na área de TI como menor aprendiz em 2007 e nessa jornada passou por variadas áreas até ingressar na área de Qualidade por volta de 2018 (há uns 5 anos atrás) e hoje segue nessa caminhada. É curiosa e adorar explorar as novidades.

O Albino atua na área de qualidade de software desde 2008 (há 15 anos), e hoje como analista de qualidade na Central Ailos em Blumenau – SC. É Bacharel em Sistemas de informação pela FURB. Seu foco e atuação sempre foram voltados para automação, se considera um apaixonado por automação de testes, ainda mais após conhecer a ferramenta Playwright S2.

Obrigada Bruna e Albino! Muito legal ter vocês aqui no Tech Chat!

1. Qual era o framework antigo e qual o principal problema que vocês tinham com ele?

Framework antigo: Selenium
Principal problema: devido ao Selenium não ter tratamentos automáticos de espera e com a instabilidade do nosso ambiente isso gerava muitas manutenções no código para atender esse ponto.

2. Como surgiu a ideia de migrar para um outro framework?

A necessidade surgiu quando a quantidade de manutenções teve um aumento expressivo e também devido aos bloqueios de segurança que temos na empresa, dificultando inclusive a configuração da automação do Selenium na pipeline do AzureDevops.

3. Como foi o processo de decisão pelo Playwright?

Primeiro foi realizada uma busca por ferramentas de automação web e a partir dos resultados fomos analisando os prós e contras de cada ferramenta visando alcançar a que mais se aproximava do nosso contexto, tanto do ambiente quanto dos problemas que estávamos enfrentando. Após os estudos fizemos uma POC utilizando o Cypress e o Playwright sendo o último o escolhido pela facilidade e configurações que a ferramenta oferece (Cypress tivemos problema com a parte de segurança interna da empresa e também pela linguagem estar fora do contexto que atuamos).

4. O Playwright suporta várias linguagens, qual linguagem vocês usam e o que levou a decidir por ela?

Utilizamos o .Net devido ao times utilizarem essa linguagem e o ecossistema que atuamos ser da Microsoft.

5. Como vocês estruturaram a migração (em quanto tempo ela seria feita, quem participaria desse projeto, qual técnica de priorização de testes foi utilizada)?

Após realizado os estudos e automação de um site externo para verificarmos como funcionava a configuração e parametrização da ferramenta fizemos um cronograma com duração de 1 mês.
Inicialmente o projeto contou com três pessoas durante a migração de cenários críticos e na migração de todos os cenários foram envolvidos os demais colaboradores do time.
As etapas que foram realizadas durante a migração foram:

  • Migração dos cenários de testes críticos (1 semana);
  • Implantação Pipeline Azure Devops​ com os cenários de testes críticos (e por uma semana os testes ficaram executando em uma pipeline para analisarmos a performance e a estabilidade);
  • Migração de todos os demais cenários existentes​ (2 semanas)

6. Ao iniciar a migração, em quanto tempo vocês viram resultados significativos?

Percebemos resultados significativos nas primeiras migrações de cenários de testes críticos, mas tivemos a certeza de resultados concretos quando implantamos a pipeline e a execução dos testes estabilizaram.

7. Qual foi o resultado mais valioso ao adotar Playwright?

A performance da ferramenta (mais rápida que as demais que fizemos POC / tínhamos implantada) e a estabilidade nas execuções.

8. Qual a funcionalidade que vocês mais gostam no Playwright?

Com toda certeza o Auto-waiting.

9. O que ainda não tá legal no projeto de testes após a migração?

As limitações do Playwright quanto ao .NET, pois a  maioria das  implementações do Playwright são lançadas para Node.js.

10. Tem algo que vocês fariam diferente?

Se não fossem pelos bloqueios de segurança e não fosse nossa linguagem padrão, provavelmente teríamos feito a automação utilizando outra linguagem de programação (Javascript ou Typescript) para usufruir de todas as funcionalidades da ferramenta.

Referências Complementares:

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